sábado, 10 de setembro de 2011

O papel dos suplementos alimentares na nutrição

Atualmente a vida das pessoas é muito corrida. A maioria de nós trabalha cerca de 8 horas por dia; leva, em média, 2 horas para se deslocar ao trabalho (ida e volta) e dorme, normalmente de 6 a 8 horas. Dessa forma, sobram míseras 6 horas para preenchermos com nossa alimentação, higiene pessoal, hobbies, atividade física, convívio social e muitas outras atividades que compõem nossa rotina.

Esse ritmo de vida corrido vem trazendo sérios prejuízos à alimentação de muitas pessoas que não conseguem se alimentar da maneira adequada. Isso leva não só a prejuízos estéticos, mas principalmente, da saúde. Para lidar melhor com esse ritmo acelerado, muitas pessoas recorrem ao uso de suplementos.

Quando falamos de suplementos, não estamos falando somente das velhas conhecidas cápsulas de vitaminas e/ou minerais. Elas já são muito difundidas e usadas por quem quer garantir a ingestão mínima necessária desses nutrientes; ou por saberem que não conseguem obtê-los somente da dieta – sua fonte ideal e principal – ou por terem suas necessidades aumentadas – é o caso de grávidas, de atletas, ou de pessoas com determinadas condições de saúde.

Existem muitos suplementos que têm sido desenvolvidos para praticantes de atividades físicas e eles se dividem em vários grupos: o dos repositores energéticos, repositores hidreletrolíticos, alimentos protéicos, alimentos compensadores e aminoácidos de cadeia ramificada. Mas, falaremos melhor sobre cada um deles em outra oportunidade.

Tantas pesquisas e tempo têm sido dedicados ao desenvolvimento desses novos produtos porque a finalidade dos ergogênicos, como também são chamados, é a melhora do potencial para a produção de trabalho, ou seja, a otimização da utilização de energia, do esforço físico. Em outras palavras, eles podem melhorar a sua performance.

Sabemos que o uso de suplementos se justifica e é indicado em determinadas situações, quando precisamos adequar as demandas nutricionais do indivíduo aos seus hábitos diários, como sua rotina de trabalho, treino, competição, sono, estudo e, principalmente, tempo disponível para a alimentação. De nada adianta ter uma dieta calculada à perfeição se a pessoa não consegue colocá-la em prática.

Ainda em relação ao cálculo da dieta, com as necessidades muitas vezes aumentadas devido à grande prática de atividade física do atleta, a dieta contém quantidades muito grandes de alimentos, com um volume muitas vezes grande demais para ser consumido de uma vez só. Além disso, outro ponto desfavorável à ingestão de grandes quantidades de alimentos é quando pensamos no tempo que essa quantidade toda de alimento demorará a ser digerida, absorvida e colocada à disposição do corpo como combustível. Muitas vezes o atleta precisa de uma grande quantidade de nutrientes disponíveis rapidamente para melhorar a sua performance em determinado momento do treino ou da competição.

Em linhas gerais, o que o bom senso sempre nos faz concluir é que os suplementos jamais devem ser utilizados como substitutos totais da dieta. Seu uso deve ser pontual e restrito a momentos específicos. Vale lembrar que para otimizar seus resultados com suplementos, você deve também ajustar a sua dieta e o seu treino esportivo em função deles. De outra forma, você muitas vezes estará investindo tempo de atividade física e dinheiro em produtos especializados, sem ter os resultados ótimos esperados.

Outra dica importante é investir em produtos de qualidade, com registro nos órgãos competentes. Vale lembrar também que cada organismo é diferente e que as pessoas têm, não só necessidades nutricionais individuais, mas rotinas muito particulares, também. O papel do nutricionista é ajustar a sua alimentação para proporcionar primeiramente saúde e, no caso de quem pratica atividades físicas, buscar sempre otimizar a performance. Lembrem-se sempre: um corpo perfeito não é só bonito, mas principalmente saudável!


Fonte: www.corpoperfeito.com.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário