sábado, 14 de abril de 2012

Gordura: fácil de armazenar e difícil de queimar

Na Idade Média, quando os homens das cavernas não sabiam quando teriam alimento disponível, um mecanismo de sobrevivência era a capacidade de armazenamento de gordura para que ele conseguisse permanecer alguns dias sem comida. Quando a comida era em abundância, o homem primitivo comia o máximo que podia e engordava, pois não sabia quando aquilo seria possível novamente.

Em períodos de escassez, sua energia provinha da reserva de gordura armazenada. Infelizmente ou felizmente, este mecanismo de sobrevivência permanece até hoje no DNA de todo ser humano. Além disso, a nossa alimentação sofreu grandes mudanças. Passamos a ingerir alimentos muito mais densos em termos de calorias. Enquanto o homem primitivo comia frutos, raízes e carne sem qualquer condimento ou preparo. Hoje, ingerimos frituras, doces e alimentos bastante calóricos, apesar de mais saborosos.

QUEIMA DE GORDURA

Justamente por se tratar de uma reserva energética, a sua estrutura molecular apresenta um alto rendimento de calorias, ou seja, a queima da gordura libera bastante energia. É como se fosse um combustível que faz seu carro rodar muito mais quilômetros por litro: cerca de 3,5 vezes mais que os carboidratos, outra fonte de energia que temos. Então, armazenar energia se tornou o grande obstáculo para emagrecer. Um terceiro e fundamental conceito é o nível de atividade física que vem diminuindo cada vez mais, em função das facilidades tecnológicas.

Nos primórdios dos tempos, éramos obrigados a percorrer enormes distâncias a pé, a caçar, saltar, etc. A nossa realidade vem mudando, pois não aprendemos a fazer o bom uso da tecnologia, nos acomodamos, e nos entregamos ao conforto proporcionado pelos automóveis, controle remoto, elevadores, etc.

Mude sua rotina, alimente-se melhor e pratique exercícios físicos. Faça um bem a si próprio!

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