segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Conheça o chamado “ciclo de proteínas”

Muitos atletas são adeptos ao ciclo de proteínas que significa ingerir uma maior quantidade de nutrientes por alguns dias e, consequentemente diminuir a quantidade nos demais. Esse processo induz o organismo a reter maior quantidade deste nutriente do que por intermédio da ingestão constante. Para que você possa acompanhar esse raciocínio, entenda melhor como funcionam as proteínas em nosso organismo.

A musculatura é composta por proteínas. Quando você treina pesado, pequenas partes do seu tecido muscular conhecidas como fibras são danificadas, necessitando assim de proteínas para serem reparadas e crescerem. Parte dessa proteína ingerida na dieta será convertida em tecido muscular. Diversos especialistas recomendam que o consumo diário de proteína deve ser de 2,2 gramas de proteínas por quilograma de peso corporal diariamente (2,2g/Kg).

Para entender melhor o ciclo dos carboidratos, fisiculturistas e atletas de provas de longa duração ocasionalmente depletam seus níveis de glicogênio muscular e hepático ingerindo baixas quantidades destes nutrientes e realizando simultaneamente exercícios intensos e em períodos de 3 a 5 dias, seguidos por períodos de 3 dias em que a ingestão de carboidratos é maximizada acima dos níveis usuais e os exercícios são diminuídos ou, em alguns casos, não realizados.

Esse processo é conhecido como Carbo Loading, onde tem o objetivo de produzir a saturação de carboidratos no organismo acima dos níveis considerados.

USANDO O CICLO
Nesse período breve a ingestão de proteínas é diminuída é seguida por um período mais longo, no qual o consumo protéico é aumentado significativamente.

Comer menos proteínas será um truque para fazer seu organismo diminuir a quebra deste nutriente e, assim, o anabolismo será aumentado, pois ao consumir mais proteínas, conseqüentemente irá aumentar a disponibilidade deste nutriente na musculatura, ocasionando síntese de tecido muscular.


PRIMEIRA FASE – Cortando proteínas – Duração: 04 dias
O fato é que é possível ganhar musculatura em dietas com menos de 2,2 gramas de proteínas por quilograma de peso corporal diariamente. Alguns estudos têm demonstrado que você pode ganhar músculos ingerindo diariamente 1,5g/kg, que será a quantidade sugerida para os dias nos quais o consumo de proteína é diminuído e que terá duração de quatro dias. Mas observe a ingestão de calorias, que deve estar situada em 45kcal/kg, e a quantidade de carboidratos deve estar em aproximadamente 7g/kg.

SEGUNDA FASE – Aumentando Proteínas – Duração: 04 dias
Depois de quatro dias com baixa ingestão de proteínas, é hora de turbinar o consumo destas por quatro dias, dobrando o valor consumido. Ou seja, é hora de consumir 3g/kg por dia. Ao aumentar a ingestão seu corpo irá automaticamente aumentar a síntese de proteínas por intermédio da maior oferta de aminoácidos para a musculatura e metabolizando parte destas proteínas para a produção de energia.

A quantidade extra de proteínas ingeridas será como um seguro para evitar que o organismo utilize a proteína muscular para outras reações necessárias no metabolismo. Por esta razão estamos sugerindo 0,8g/kg acima da quantidade usualmente recomendada de 2,2g/kg, totalizando 3g/kg neste ciclo.

Continue consumindo diariamente 45kcal/kg de peso corporal e reduza o consumo de carboidratos para 5g/kg para evitar ganho no percentual de gordura corporal.

TEMPO DE DURAÇÃO DO CICLO
Você pode utilizar este ciclo para oito dias pelo período que julgar necessário, dependendo somente dos resultados atingirem os patamares que você deseja. Muitos irão obter excelentes resultados e assim desejarão manter este ciclo indefinidamente.

Entretanto, o organismo se adapta com certa velocidade, o que significa para a maioria dos casos que os progressos irão estagnar após 3 a 4 meses utilizando este ciclo.

Neste caso, você pode mudar para uma dieta estável com 2,2g/kg de proteínas por dia pelo período de um mês e, então, voltar a utilizar o ciclo de proteínas novamente.

Fonte: Ciadamusculação.com.br

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