Alguns dizem que previne lesões. Quem é contra, acredita que o alongamento pode provocar micro lesões nas fibras musculares, resposta fisiológica na qual está calcada a hipertrofia muscular.
Na verdade na musculação existem dois públicos distintos. Os que treinam pesado e as pessoas que correm para a academia com o objetivo de manter a saúde. Pra quem treina pesado, na maioria das vezes o alongamento é o próprio exercício sendo que em repetições maiores e com menor carga, ou seja, como o corredor que aquece com o próprio gesto esportivo (trotando) e na musculação aquece fazendo o próprio exercício assim como o nadador aquece nadando, o futebolista batendo bola e assim por diante.
Agora, tal como na corrida, o alongamento depois do treinamento pode ser feito desde que não seja “puxado”, somente a título de relaxar, pois as fibras musculares já estão cansadas e o alongamento explorando o máximo da flexibilidade pode gerar lesão.
Tanto o corredor como na musculação precisa de flexibilidade para que o músculo responda melhor na hora do exercício principal, mas o desenvolvimento dessa flexibilidade se dá com exercício de alongamento feito (aula de alongamento) especificamente numa sessão separada da rotina de exercícios normais, ou seja, muita gente aprendeu que o alongamento deve ser realizado após as atividades físicas, mas não precisa ser sempre assim. Se os exercícios físicos forem intensos, o melhor é descansar em seguida, deixando de lado, inclusive o alongamento.
A recomendação é que se comece o alongamento pelos músculos primários, pois eles são os que participam mais intensamente da execução dos movimentos. Eles compreendem toda a musculatura superior das costas, peitoral, posterior das coxas e glúteos. Em seguida, movimente os músculos secundários, aqueles que auxiliam na movimentação, como bíceps e os músculos que envolvem os dedos e as mãos.
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